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Foto do escritorJanaína Cintas

Por que hipertensão está entre as contraindicações da hipopressiva?



Apesar de ser muito eficiente, não existe como afirmar que a hipopressiva é para todos. A maioria das pessoas consegue seus benefícios, mas existem contraindicações.

Nesse artigo entenderemos um pouco melhor como a minha metodologia hipopressiva atua nos indivíduos hipertensos, fazendo com que seja contraindicado para esse público. Também quero mostrar uma alternativa.



O que é a minha Metodologia Hipopressiva?




A pressão intracavitária influencia muito no movimento! Por isso, sempre devemos estar em busca de métodos que nos ajudem na normalização dessas pressões, como a Metodologia Hipopressiva (MAH).

A Metodologia Hipopressiva é um método que utiliza diversas posturas estáticas e dinâmicas, utilizando a respiração para potencializar seus efeitos. Durante a postura, o aluno expulsa todo o ar com o diafragma em alta, o que leva ao aumento de CO2.

Para conseguir relaxar e alongar corretamente, o diafragma torácico precisa estar em posição de expiração. Portanto, podemos concluir que a hipopressiva é um método que potencializa suas posturas através da apneia expiratória.


Existem diversos benefícios de utilizar a hipopressiva nas suas aulas. Um deles é a produção de dopamina pelo corpo, que ocorre com a prática de qualquer atividade física. O grande diferencial de utilizar o MAH é a não produção de ácido lático.

O segredo de parte da eficiência da hipopressiva está na apneia expiratória. Ela gera aumento de CO2 que, consequentemente, estimulam o centro pneumotáxico através do ácido carbônico. Isso significa que a apneia gera um estímulo à inspiração.

O organismo compreende a apneia expiratória como falência respiratória, acionando o neurotransmissor simpático (adrenalina). Assim, conseguimos todos seus efeitos, que incluem aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial para resgatar o organismo.


Contraindicações da hipopressiva: hipertensão





A Metodologia Hipopressiva é extremamente benéfica, porém não pode ser utilizada com todos nossos pacientes. A ativação da adrenalina gerada no corpo faz com que a frequência cardíaca e a pressão arterial variem. Para quem já é hipertenso, esses efeitos são bastante nocivos.


Além disso, existe o problema da hipopressiva utilizar posturas geralmente em isometria. Durante essas posições o indivíduo precisa manter-se em postura por um certo período de tempo. Assim, geramos algumas vasoconstrição através da contração muscular.


Isso leva a um aumento de resistência periférica e também aumento da pressão arterial diastólica.

As apneias adotadas pela metodologia fazem com que o nível de gás carbônico aumente em relação ao nível de oxigênio. Os ciclos de apneia utilizados durante toda a sessão fazem com que a frequência cardíaca e pressão arterial fiquem alteradas.

Para entender melhor esses efeitos, perceba que usamos cerca de 18 apneias para cada posição adota. Ou seja, o aluno passa mais de 90 segundos nesse ciclo, o que geraria sérios danos para os hipertensos.


Percebemos dessa maneira que, apesar de sua eficiência em outras questões, a metodologia não consegue auxiliar nossos pacientes hipertensos, por isso desenvolvi juntamente com a Fisioterapeuta especialista Thaís Fronczak o MHH - Metodologia Hipopressiva para Hipertensos voltada para esse público específico. Trata-se de uma formação complementar, disponível somente para instrutores formados e autorizados a praticar a metodologia.


Conclusão

É importante lembrar que os efeitos benéficos da metodologia hipopressiva (MAH) consistem, em sua maioria, de efeitos agudos, por isso em hipertensos temos uma adaptação que permite driblar esses efeitos gerados pelo método em pacientes hipertensos.




 












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